domingo, 31 de março de 2013

Apostas online: Mourinho e Tito devolvam-me o meu dinheiro

As apostas deste Sábado correram quase na perfeição. Digo quase, porque quando começava a vislumbrar um acerto de 100%, após ter acertado os oito jogos mais complicados, eis que o Barcelona e o Real Madrid resolveram tirar alguma cor às minhas previsões.

Mesmo assim, foi um Sábado com uma percentagem de acerto de 80%, com a possibilidade de ainda sair a ganhar no nono jogo, o do Barcelona. Seis das oito vitórias foram muito folgadas, permitindo retirar a totalidade dos lucros com toda a calma e paciência. Apenas o Everton e o Arouca venceram por apenas um golo, este último numa reviravolta brilhante, ao marcar três golos na segunda parte, o que permitiu acabar o jogo a vencer por 3-2.

O Barcelona começou mal o jogo, mas ainda deu a volta, e esse seria o melhor momento para retirar a sua aposta, pois via-se que a equipa não estava bem, e que a defesa tremia sempre que o Celta atacava. O Barcelona tem um bom plantel, mas quando vemos Valdés, Alba, Puyol e Xavi de fora, e Iniesta, Busquets, e Villa no banco, convém reconsiderarmos as nossas convicções.

Quem não deu a mínima hipóteses aos apostadores foi o Real Madrid, que entrou praticamente a perder e o melhor que fez foi conseguir empatar o jogo. Esperava-se mais de uma equipa como o Real, apesar de Mourinho ter poupado Varane, que nem convocado estava, Xabi Alonso, que ficou no banco o jogo inteiro, e Özil, Di María, e Khedira, que entraram no decorrer da partida.

Gostava ainda de falar de uma aposta que se proporcionou durante o fim de semana, no jogo do Sporting B – Benfica B. Fui alertado uns minutos antes do início do jogo, que o Sporting ia começar com uma equipa muito fraca, pois muitos jogadores andam a jogar pela equipa principal (não é novidade), mas também porque muitos deles disputaram a meia final da Next
Gen Series, na sexta-feira. Resolvi apostar a favor do Benfica, com uma odd muito elevada, de 2,82.

O Benfica praticamente entrou em campo a perder, mas estava a dominar o Sporting, por isso a minha confiança manteve-se. Do nada, e em apenas alguns minutos, o Benfica conseguiu o merecido empate e o Sporting viu dois jogadores serem expulsos. A partir daí, podia fazer o “cash out” já a ganhar dinheiro, mas esperei até o Benfica completar a cambalhota, algo que já se esperava. Nesta altura o sistema de apostas deixou de funcionar, mas mal reabriu surgiram uma série de boas oportunidades, como apostar que haveria mais um golo, e que esse golo seria do Benfica.

José Azevedo

sábado, 30 de março de 2013

Apostas online: são todas para hoje, mas não diga que veio daqui

Esta ronda de apostas não vai ter o grau detalhado de explicações das anteriores. Podem acreditar que teve o mesmo tempo, e muito, de estudo, mas é simplesmente impossível manter o ritmo de recomendações, tentando explicar o porquê de cada escolha que faço.

As equipas a negrito são aquelas que acredito que vão vencer o jogo.

Como podem reparar o Arsenal e o Bayern de Munique têm as odds mais baixas, o que faria todo o sentido, já que são dois colossos que jogam em casa. Porém, também temos o Real Madrid e o Barcelona, que jogam fora, mas que como sabemos são equipas que raramente cedem um ponto. Com uma odd de 1,45 para ambos os jogos, acho que estas são apostas com valor. Pode atrasar a aposta ao máximo, ou mesmo decidir apostar só quando uma destas equipas se encontre a perder, o que pode nem sequer acontecer. São duas equipas muito boas a virarem os resultados, e nessa alturas as odds estarão muito apetecíveis.

Peço só que tenham algum cuidado com apostas em que a melhor equipa não é um vencedor nato, como no caso do Parma e do Lugo, que são equipas que têm condições para ganhar os respectivos jogos, mas mais dificilmente conseguirão superar grandes adversidades. Nestes casos, recomendo retirar as apostas caso os impasses persistam para além do tempo razoável.

odds da Betfair a negrito


Hertha – Bochum 12h 1,45

Parma – Pescara 14h 1,4

Schalke – Hoffenheim 14h30 1,61

Arouca – Freamunde 15h 1,57

Arsenal – Reading 15h 1,26

Lugo – Xerez 17h 1,76

Celta de Vigo – Barcelona 17h 1,45

Bayern Munique – Hamburgo 17h30 1,33

Everton – Stoke 17h30 1,65

Zaragoza – Real Madrid 19h 1,45


José Azevedo

Apostas online: 75% de acerto já chega para nos seguir?

Apreciação da ronda de apostas (veja aqui as previsões


Como os mais atentos devem ter reparado, o jogo entre o Botafogo e o Friburguense não se realizou. Foi adiado devido à interdição do Engenhão (estádio), tendo sido remarcado para o dia 10 de Abril, mas em São Januário. Com este imprevisto, as minhas previsões resumiram-se apenas a quatro palpites.

Uma percentagem de acerto de 75%, mais concretamente três em quatro jogos, é algo de muito positivo, especialmente se tivermos em conta que eram jogos de quinta e sexta-feira, muitos deles desconhecidos, e com odds muito interessantes.

Seguindo o exemplo do costume, com 10 euros por aposta, teria conseguido um lucro de 13 euros, muito graças à vitória do Empoli, sendo que as duas outras vitórias teriam os ganhos anulados pela perda na aposta no Crotone. Estes 13 euros representam um aumento de 32,5% do investimento realizado, em apenas quatro jogos. Com ganhos a este ritmo, não tardaria a ficar rico.

Apostas ganhas

O Empoli dominou o jogo, mas só na segunda parte conseguiu traduzir a supremacia em golos. Era um jogo para esperar com confiança e para retirar o dinheiro, na pior das hipóteses, só depois do golo que permitiu ter lucro.

O Braunschweig começou muito mal o jogo, a perder. Estava a ser dominado, e quando empatou o jogo, o golo foi mal anulado. Foi preciso esperar muito pela cambalhota no marcador, mas quando aconteceu não deveria ter retirado o dinheiro, pois o Dresden estava demasiado fragilizado para ainda conseguir alguma coisa.

O jogo do Videoton não teve história. Jogo de sentido único, com seis golos para a equipa da casa, contudo apenas na segunda parte, e cinco deles após uma expulsão que resultou numa grande penalidade para a equipa visitante. Era suposto ter investido, e após o golo diversificado as suas apostas, por exemplo, apostando em mais golos durante o encontro, depois da expulsão.

Apostas perdidas 

O Crotone não me deu muitas hipóteses. Esteve por cima durante o encontro, e só uma pessoa com pouca crença teria retirado o dinheiro ao intervalo, quando o marcador ainda não tinha sofrido alterações, e com poucas perdas. Na segunda parte o Spezia marcou dois golos e acabou com as esperanças de mais algum lucro.


José Azevedo

quinta-feira, 28 de março de 2013

Apostas online: estas são só para graúdos

As apostas de hoje vão ser um bocado diferentes do que é habitual. Porquê? Porque são para quinta e sexta-feira, ou seja, há menos jogos interessantes, e é preciso fazer uma análise por terrenos mais pantanosos, mas que podem dar frutos.
Quando apostamos, o nosso maior inimigo somos nós próprios, e não a casa de apostas, ou, no caso de um sistema de apostas como o da Betfair, os outros apostadores. Não temos de apostar só porque sim, e mais importante, não devemos correr atrás do prejuízo com jogos insensatos, que não conseguimos ver, ou que não estudámos.

Embora a minha selecção para hoje tenha jogos desconhecidos, estes foram estudados exaustivamente, e tenho a confiança de que podem ser bons palpites. Pelo desconhecimento de muitos utilizadores acerca destes campeonatos, as odds são muito mais interessantes, o que não indica, necessariamente, que sejam mais difíceis. Contudo, temos de perceber que em campeonatos com mais equipas, ou de divisões inferiores, não encontraremos a regularidade de conjuntos como o Benfica ou o Porto.

Ninguém o obriga a apostar. Aguente os impulsos e escolha um dia melhor, se assim o desejar. Lembre-se que todos os jogos têm mercado, logo não precisa de se limitar a ficar à espera de um certo confronto. Claro que quanto mais mediático for o jogo, mais informações terá, nomeadamente sofre lesões e castigos, que poderão, e muito, influenciar as suas opções.

A minha selecção de apostas para hoje e para sexta é a seguinte:

Braunschweig – Dresden (segunda divisão alemã) 19h30
Dois jogos entre estas equipas em 2012, uma vitória para o Braunschweig e um empate. No campeonato o Braunschweig está em segundo e o Dresden em 16º. Em casa o Braunschweig é a melhor equipa, ao passo que fora o Dresden é 15º. No confronto directo, o Braunschweig ganhou uma vez e empatou outra, mas sempre na condição de visitante. O Braunschweig vem de uma vitória e um empate e o Dresden de duas derrotas. Em jogos em casa o Braunschweig vem de dois empates e uma derrota, tal como o Dresden, sendo que nos 10 jogos anteriores ganhou nove e empatou um.


O Braunschweig é muito forte a meio da primeira parte e na segunda parte inteira, tendo apenas como ponto fraco o fim da primeira parte. O Dresden apenas é forte a meio de ambas as partes, sendo muito fraco nos restantes períodos do jogo. Umaodd de 1,71 para o Braunschweig compensa o risco.

Pro Vercelli – Empoli (divisão B de Itália) 19h45
Nesta apostas estou com a equipa que joga fora, o Empoli. O Empoli é o quarto classificado, ao passo que o Pro Vercelli é o 21º, ou seja, o penúltimo da liga. Apesar de ser quarto classificado, o Empoli fora é muito mais forte, é a terceira melhor equipa, ao passo que para o Pro Vercelli é tudo igual, mantém-se na mesma posição. O Empoli ganhou o último confronto directo, em casa, em 2012. O Empoli vem de duas vitórias e uma derrota e o Pro Vercelli vem de cada um dos três resultados possíveis. Em casa, o Pro Vercelli vem de duas derrotas e um empate e o Empoli de duas vitórias e uma derrota.

O Empoli é forte em todos os momentos do jogo excepto no fim da primeira parte e início da segunda, ao passo que o Pro Vercelli apenas é forte no início do jogo. Uma odd de 2,4 para o Empoli é tudo aquilo que poderia desejar.

Crotone – Spezia (divisão B de Itália) 19h45
Neste jogo é preciso muito cuidado, pois é um jogo muito peculiar. Não é um David contra Golias, porque estarão em campo o 13º classificado Crotone contra o 19º Spezia. A questão prende-se com o facto de em casa o Crotone ser a quarta melhor equipa e o Spezia apenas o 18ª classificado fora. No último confronto directo o Spezia saiu vencedor, em sua casa. O Crotone vem de três vitórias e duas derrotas, ao passo que o Spezia não ganha há oito jogos tendo perdido quatro deles.

Nos últimos seis jogos em casa o Crotone ganhou cinco e perdeu um, ao passo que o Spezia não ganha há cinco jogos fora, tendo empatado em quatro deles. O Crotone é forte no início e no fim da primeira e da segunda parte, ao passo que o Spezia só é forte na primeira parte. Uma odd de 2,2 é uma aliciante para este jogo.

Botafogo – Friburguense (campeonato carioca brasileiro) 22h30

Provavelmente o jogo mais certo de hoje, e também com a odd menos simpática. Em 2012 encontraram-se uma vez, e o Botafogo venceu facilmente, em casa. No carioca, o Botafogo é uma das únicas duas equipas que segue com duas vitórias, ao passo que o Friburguense tem uma vitória e uma derrota.

O Botafogo vem de quatro vitórias, enquanto o Friburguense averbou uma derrota, uma vitória e dois empates. Esta fase da competição ainda está muito no início, mas o Botafogo está muito forte em todos os momentos do jogo, excepto no início, enquanto o Friburguense apenas é forte a meio da primeira parte e no início da segunda. Uma odd de 1,33 é motivo para apostar.

Sexta-feira

Videoton – Siófok (campeonato húngaro) 18h00


Nos últimos anos o Videoton tem conseguido ganhar a maioria dos confrontos directos entre estas duas equipas, e com relativa facilidade. O Siófok vem de oito derrotas consecutivas, e está sem ganhar há pelo menos 10 jogos. O Videoton vem de um empate e duas vitórias. Em casa o Videoton vem de três vitórias e o Siófok fora vem de duas derrotas. O Videoton está em quarto do campeonato, mas é apenas a oitava melhor equipa em casa. Por seu lado, o Siófok é a pior equipa fora do campeonato húngaro.

O Videoton apenas costuma começar mal os jogos tendo uma recta final forte, ao passo que o Siófok apresenta números mito fracos na segunda parte, ao contrário do seu adversário. Uma odd de 1,21 é baixa, mas os perigos são mínimos.


José Azevedo

Sabia que Alessandro Nesta ainda joga? Veja onde...

Sempre conhecido pelo número 13... agora é o 14. Onde? No clube canadiano Montréal Impact Football Club, onde chegou o ano passado. O clube foi fundado em 1992. Ah! E tem colegas como Di Vaio e Matteo Ferrari.

O italiano foi durante muito tempo o central da moda em Itália, e até na Europa. Começou em 1993 na Lazio, foi ai que durante nove anos construiu o seu nome. Forte no jogo aéreo e com qualidade na saída de bola, mas eram os carrinhos que me agarravam a este jogador nascido em Roma, isso, e a sua liderança natural, claro. Ao serviço do clube romano venceu um campeonato (1999/2000), com colegas como Fernando Couto, Sérgio Conceição, e craques como Véron, Stankovic, Nedved, Mancini, Ravanelli, Salas entre outros. Venceu ainda duas taças de Itália (1998 e 2000), duas supertaças italianas (1999 e 2001), um troféu da Taças das Taças (1999) e uma Supertaça Europeia (1999).

Em 2002, mudou-se para o AC Milan. Um ano depois de Rui Costa e Pippo Inzaghi. O treinador era Carlo Ancelotti e jogou com jogadores como Maldini, Costacurta, Rivaldo, Shevchenko, Redondo, etc etc... Foi neste colosso italiano, onde jogou entre 2002 e 2012, que chegou ao topo do mundo. Ganhou apenas dois scudettos (2004 e 2011), mas venceu dois troféus da Liga dos Campeões (2003 e 2007). Em 2007, venceu um Campeonato do Mundo de Clubes. Aqui, também venceu a Supertaça
Europeia, e por duas vezes (2003 e 2007), a primeira frente ao FC Porto. O defesa italiano conquistou ainda uma Taça de Itália (2003) e duas supertaças italianas (2005 e 2012).

Ao serviço da selecção conquistou o Europeu sub-21 em 1996 e o Mundial em 2006, no qual apenas disputou apenas 197 minutos, Materazzi foi o eleito para jogar ao lado de Fabio Cannavaro.



Brasil e Portugal: meios irmãos ou nem isso

O Brasil e Portugal são como eu e o João. Somos irmãos, mas não somos nada parecidos. O Brasil tem 200 milhões de habitantes e Portugal apenas 10, o que quer dizer, matematicamente, que um brasileiro tem uma probabilidade 20 vezes inferior de ir à sua selecção. Também quer dizer que o Brasil mais facilmente consegue construir uma melhor equipa. Verdade? Não necessariamente.

Começando pela segunda afirmação, miraculosamente Portugal tem conseguido construir equipas tão ou mais fortes que o Brasil. Com menos opções, com menos encanto, mas essa é a realidade. Quanto à probabilidade de envergar o equipamento nacional e de ouvir o hino num estádio cheio de adeptos, os 19 meses que se seguiram ao mundial de sub 20 de 2011 vêm contradizer-me.

Daquela equipa portuguesa que conseguiu um brilhante segundo lugar em 2011, apenas Nélson Oliveira conseguiu ir à selecção principal, mesmo sem jogar muito no seu clube. Desde que rumou à Corunha, que tem sido esquecido por Paulo Bento e pelo imaginário português, que ansiava por um goleador regular.

No Brasil, todos têm tido as suas hipóteses. É certo que o Brasil joga mal, e que já está qualificado, o que permite experimentar jogadores, mas penso que isso não é desculpa nenhuma. Joguem no Brasil ou numa liga qualquer mais interessante, todo o brasileiro tem a sua oportunidade.

Num mundial onde as duas grandes estrelas não estiveram presentes, Lucas e Neymar, muito se esperava de Oscar, Lamela e James. Destes três, apenas o brasileiro brilhou. Foi o único a ter uma hipótese na equipa principal do Brasil? Não.

Alex Sandro, que até falhou o mundial por lesão, já teve algumas oportunidades no escrete. Também o seu colega do Porto, Danilo, já teve a sua oportunidade. Juan, Oscar, Gabriel, Philippe Coutinho e Bruno Uvini também se mudaram para a Europa e já vestiram a mítica camisola. Mas não se pense que só quem vai para a Europa tem essa oportunidade. Fernando e Casemiro, este último agora emprestado ao Real Madrid, também já jogaram pelo Brasil.

Contas feitas, temos oito jogadores deste mundial, mais Alex Sandro, Neymar e Lucas. Apenas Gabriel Silva, Henrique e Willian José, dos 11 que jogaram a final de início, não foram ainda à equipa principal do Brasil. Gabriel Silva joga na Europa, mas apenas jogou graças à lesão de Alex Sandro. Henrique é a maior desilusão, pois foi o melhor marcador da competição, mas após o mundial tem andado de clube em clube, sem nunca se fixar. Willian José continua pelo Brasil, e dificilmente irá entrar numa convocatória de Scolari.


Jorge Garcia

quarta-feira, 27 de março de 2013

Apostas online: não seguiu os nossos conselhos? Deixe lá, foi só mais uma má decisão na sua vida

Apreciação da ronda de apostas (veja aqui as previsões)

Para uma primeira ronda de previsões, o resultado foi aceitável. Tivemos uma percentagem de acerto de 70%, ou seja sete em 10. Quando submeti estas hipóteses, confessei que não tinha muita confiança na Argentina e na Colômbia, e estive prestes a retirá-las, mas pensei que com aquelas odds seria um risco muito aceitável. Erro meu.

Contas feitas, se me seguiu e colocou, por exemplo, 10 euros em cada aposta terá obtido um lucro de seis euros, ao qual é preciso retirar cerca de um euro para a Betfair, perfazendo cinco euros. Dado que eram 10 jogos, cinco euros correspondem a 5% de ganhos, o que pode parecer pouco, mas se conseguir ganhar dinheiro ao mesmo ritmo, num mês conseguirá mais de 432 euros.

Isto serve para justificar, que mesmo para um “punter”, ou seja, para quem aposta inicialmente num dos resultados e vai até ao fim com a sua convicção, este resultado não foi mau. Claro que um apostador deste género tem de ter altas percentagens de acerto, e de preferência das odds mais elevadas. Neste caso, a odd mais elevada era a de Espanha que correu bem, mas a Colômbia, Argentina e Japão, que também eram muito altas, falharam.


Por outro lado, se tiver feito algum “trading” pode ter-se livrado de alguns apuros, ou ter tido o azar de retirar uma aposta que viria a ser ganha. Ao usar o “trading”, o apostador tenta diminuir o risco ao mínimo, estando disposto a sacrificar uma parte pequena do lucro. No caso desta ronda de apostas, o bom “trader” teria retirado o dinheiro, no que respeita aos jogos ganhos, no jogo do Egipto, após o primeiro golo. Todos os outros jogos eram para levar até ao fim. A Croácia, por ter sofrido cedo e empatado já tarde, nunca houve oportunidade para retirar o dinheiro, foi preciso deixar andar e pedir ajuda divina.

Quanto às apostas perdidas, um bom “trader” teria evitado entrar no jogo da Argentina, mas dificilmente se escapava a perder dinheiro no jogo do Japão e no jogo da Colômbia, que foram confrontos que rapidamente começaram mal, e onde não havia indícios claros que as equipas pudessem não estar tão fortes. É certo que Honda e Nagatomo não jogaram pelo Japão, e que Gutiérrez começou no banco, mas o poderio destas equipas era muito superior ao dos seus adversários. A única escapatória, no caso do Japão, era jogar no pré-mercado, algo que explicarei mais à frente.


Apostas ganhas


Sobre a aposta na Nova Zelândia há pouco a dizer. O primeiro golo surgiu logo no terceiro minuto, o que baixou a odd e permitia a um jogador inteligente realizar um “cash out” proveitoso em menos de nada. Se manteve a confiança, teve de esperar até aos 88 minutos para confirmar a sua aposta, quando surgiu o segundo golo.

Portugal correu como previsto. A selecção ganhou 2-0, mas apenas com golos na segunda parte. Apesar de ter demorado, O Azerbaijão teve um jogador expulso o que aumentou a confiança num bom resultado. Para além disso, Portugal colocou dois pontas de lança e dispôs de inúmeras oportunidades antes dos golos. Neste caso, penso que não seria necessário retirar a aposta após o primeiro golo, embora Portugal trema após marcar.

A Holanda foi talvez a aposta mais tranquila. Ganhou 4-0 e a vitória nunca esteve em causa. Comprovou porque é a melhor equipa da zona euro, com um registo 100% vitorioso, mesmo com uma equipa a milhas das grandes selecções que o país já teve.

A Espanha, tal como eu previa ao tê-la colocado nos “long shots”, teve um jogo complicado, mas onde tudo ficou mais fácil após o golo e após a expulsão de Pogba. Sabemos que quando a Espanha se apanha a ganhar, tal como o Barcelona, é muito complicado perder um jogo, pois tem sempre a posse de bola. Xavi e Xabi Alonso jogaram mas Silva e Alba não, e confesso que isso me fez ponderar o meu palpite.

A Croácia foi um jogo de cortar a respiração. Primeiro, ao ver que Bale ia jogar, confirmando que Chris Coleman estava a mentir quando afirmou que não ia utilizar o jogador. Fez um golo, mas a Croácia acabou a virar o jogo, já bem perto do fim.

O Egipto pareceu-me forte, tanto em campo como na equipa apresentada, onde só faltava Ahmed Hegazy. Acabou por ganhar, mas a altura a retirar o dinheiro investido seria depois do primeiro golo, por volta do minuto 70, quando a odd era já muito baixa. Este era um jogo muito difícil de visualizar, até mesmo na Internet.

A Bélgica fez aquilo que se esperava, ou seja, ganhou. Poupou alguns bons jogadores, com a certeza de que iria ganhar, não o fosse ter feito na passada sexta-feira, fora, contra a mesma Macedónia. A vitória foi pela margem mínima, só chegou ao minuto 62, mas sofrer faz parte de quem aposta.


Apostas perdidas

Jordânia – Japão


Este jogo teve três fases distintas, onde, a meu ver, com muito talento teria retirado dinheiro, mas muito mais facilmente teria perdido, nem que fosse marginalmente.

Quando abordei a odd do Japão, ela estava a 1,62. Nestes jogos aconselhei a esperar pelo início do jogo, pois a odd tende a subir, e de que maneira neste caso, para 1,75. Podia também fazer um "lay" (apostar contra) ao Japão, e no início do jogo apostar a favor, de onde teria retirado cerca de 12 cêntimos por euro (odd a favor estava a 1,62, logo a contra deveria estar a 1,63, pelo que 1,75 menos 1,63 dá os tais 12 cêntimos). A esta chama-se apostar no pré-mercado, que se faz quando há a ideia que uma odd não está correcta.

Ao ver o 11 inicial, constatei que Honda e Nagatomo, duas das estrelas, não estavam presentes. Nagatomo não participou em dois dois quatro jogos que o Japão não ganhou, sendo que Honda não participou em três, estando apenas presente num dos empates. Honda é o segundo melhor marcador com quatro golos em cinco jogos.

Em princípio seriam ausência de vulto, mas o Japão é uma equipa que preza a competitividade dos seus jogadores, e não o local onde jogam, razão essa para dois dos cinco jogadores que mais jogam actuarem no campeonato nipónico. Na fase 4 das eliminatórias asiáticas o Japão está a jogar muito melhor que na anterior. Tudo isto são ingredientes com muitos prós e contras. Jogar sem aqueles dois jogadores não é bom sinal, mas em princípio o Japão tinha equipa para brilhar.

Neste caso, nem o 11 agradou, nem o jogo em si, por isso esta era uma daquelas apostas em que poderia engolir o orgulho e retirar a apostas antes do golo da Jordânia, com perdas marginais. Se tiver demorado demasiado, já não vale a pena sair da aposta, visto que a Jordânia se apanhou a ganhar 2-0.

Venezuela – Colômbia

Tenho de confessar que para além de não ter visto este jogo, nem sequer acompanhei a evolução do seu resultado. Dado que o golo da Venezuela foi muito cedo, penso que pouco ou nada se poderia fazer aqui. Era preciso assumir que o dinheiro ia continuar em jogo até uma possível cambalhota, algo que não se veio a verificar. Alertei que era uma previsão de risco, mas a odd compensava.

Muitos dos bons jogadores colombianos estavam no banco, mas isso é algo que tem acontecido com frequência, excepto com Gutiérrez, habitualmente parceiro de Falcao na frente de ataque. Jackson voltou a não sair do banco, tal como Fredy Guarin e Zapata, três jogadores que me parece que merecem ser titulares, de forma inquestionável.

Bolívia – Argentina

Um jogo onde qualquer “trader” com algum cérebro nunca teria entrado. Ao ver o 11 inicial e mesmo o banco da Argentina, percebi imediatamente que nunca deveria ter sugerido este jogo. A Argentina até pode estar em primeiro lugar do grupo, até pode ter Messi, mas jogar em La Paz é doloroso. Consta que Messi vomitou ao intervalo e Di Maria precisou de receber oxigénio.

No 11 e até no banco faltavam jogadores como Higuaín, que tinha bisado na sexta-feira, Aguero, Pastore, Tévez, Jonás Gutiérrez, Lucho, Enzo Perez, Salvio, Ricky Álvarez, Otamendi, Burdisso, e Demichelis, que me parece que tinham mais que qualidade para jogar nesta selecção. Ainda assim, o jogo deu a oportunidade aos apostadores de retirarem a aposta, com perdas marginais, logo após o empate de Banega ao minuto 44.


José Azevedo

Lembra-se de Christian Panucci? Veja onde anda...

Um dos defesas que sempre mais gostei, seja na realidade, seja nos jogos de CM (Championship Manager). Uma carreira longa, que começou em 1991 no Génova e acabou em 2010 no Parma. Jogou em grandes clubes e, por isso, não deixa de causar estranheza ter conquistado apenas cinco troféus em 19 anos de carreira. O italiano, hoje com 39 anos, conseguiu até a proeza de vencer mais Champions do que campeonatos nacionais.

Panucci jogou no Génova (1991-1993), AC Milan (1993-1996), Real Madrid (1996-1999), Inter (1999/2000), Chelsea (2000/2001), Mónaco (2000/2001), Roma (2001-2009) e Parma (2009/2010).

Ganhou uma Liga Espanhola pelo Real Madrid (1997),  dois troféus da Liga dos Campeões (Milan: 1994; Real Madrid: 1998), Intercontinental (Real Madrid: 1998) e, finalmente, uma Taça de Itália com a Roma (2007).

A vitória mais importante da sua carreira terá sido, porventura, a da Liga dos Campeões pelo AC Milan (1994), numa vitória impressionante por 4-0 contra o Barcelona (veja aqui).

Entre 2011 e 2012 foi director de futebol do Palermo. Hoje, é adjunto de Fabio Capello na selecção russa, aquela que estragou os planos a Portugal. Não estranha esta ligação, visto que Capello era o treinador de Panucci na vitória na Liga dos Campeões pelo AC Milan. No triunfo na Liga Espanhola (1997) também estiveram juntos no barco 'merengue'.

Reza a história que Panucci tem uma espécie de episódio divino na sua história de vida. Em 1996, tinha um voo marcado num aeroporto norte-americano mas acabou por se atrasar e perder o voo. O avião acabou por cair...

terça-feira, 26 de março de 2013

Oh Scolari, pimbolim é matraquilho pô

A grande notícia para os brasileiros é que estão apurados automaticamente para o Mundial 2014. Se eu fosse brasileiro, estaria muito preocupado... muito. Sim, Portugal está terrível, mas Brasil é Brasil. Por isso, a minha preocupação é uma homenagem desajeitada. Brasil é técnica, Brasil é qualidade, Brasil é alegria, mobilidade e golo. Ou era...

Scolari ainda não venceu desde que assumiu a canarinha. Se com Mano Menezes as evoluções foram poucas, com Felipão o que espero mesmo é bandeirinhas nas janelas e um povo a empurrá-los para o golo na hora do Mundial caseiro. Isso, ele normalmente consegue: empatia em torno da equipa nacional.

Analisemos a equipa que jogou com a Rússia (1-1):

Júlio César, Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo, Fernando, Hernanes, Kaká, Oscar, Neymar e Fred

Primeiro erro para mim é Kaká jogar. Não dá, lamento. Parece que um ladrão lhe roubou a frescura física toda e ainda alguns pózinhos da técnica que tinha. Ao colocar Kaká, colou Oscar à linha. Tudo errado... Se Scolari está tentado em meter os meninos dantes ( e os 'craques') a jogar não vai correr bem. Eu admirava muito o Kaká do Milan, provavelmente era o melhor do mundo na altura, mas acabou.

Quanto ao guarda-redes, nada a dizer. A defesa é belíssima se pensarmos a nível individual mas tem alguns problemas. Os laterais não são muito agressivos e fortes na bola, e não conseguem subir muito no terreno porque o Brasil conserva pouco a bola. Depois, três dos quatro são muitas vezes negligentes (excepção para Thiago Silva, naturalmente).

O meio-campo é um problema. Se isto não fosse o Brasil, claro que diria que era mais que aceitável. Gosto bastante do Hernanes, é sempre bom quando não conseguimos perceber bem com que pé joga alguém. Mas Fernando é um jogador normal, prefiro Luiz Gustavo do Bayern Munique, ainda mais forte mas com outra qualidade na saída de bola. Kaká, como disse, não dá. A 10 deveria jogar Oscar. Na transição defensiva, Hernanes e Fernando posicionavam-se rapidamente no seu lugar, derivado também de jogarem muito fixos e esse é um dos grandes problemas deste Brasil. Mas a lenta recuperação de Kaká e o "esquecimento" de Neymar por vezes desequilibra a equipa e isso contra equipas europeias mais fortes será bem explorado. Sim, falta Ramires. O ex-jogador do Benfica vai fazer a diferença, tanto na transição defensiva, como a chegar perto da área quando o Brasil tem bola. Haja pulmão 'queniano azul'.

Depois, Neymar e Fred. Bom, de Neymar ainda desconfio muito, ainda que diga que tem muita técnica mesmo, mais até que Cristiano Ronaldo (técnica de drible)... Mas quando joga com jogadores mais rápidos e mais fortes do que no Brasileirão ele tende a desaparecer. Quantas bolas perdeu? Gostava de ter essa estatística. Egoísta, com um estatuto inacreditável para a idade que tem... quem se atreve a não passar aquela bola ao Kaká quando este lhe passou nas costas (do lado esquerdo) é de alguém com estatuto, digo eu. O avançado Fred foi o melhor marcador do Brasileirão e está ok, mas se o Brasil vive tanto da transição rápida mais valia um avançado móvel e velocista, será que há? Não sei, Pato está arrumado... não está fácil. Que saudades de R9, han galera?

O Brasil 2013 é fraco na transição, parte-se demasiadas vezes. Mostra pouca mobilidade, jogam muito longe uns dos outros. O Brasil faz pouca posse de bola. Este é um Brasil pouco brasileiro.

Comparemos esta equipa com a que venceu o último Mundial (2002), também com Scolari no leme:

Marcos, Cafu, Lúcio, Roque Júnior, Roberto Carlos, Edmílson, Gilberto Silva, Kléberson, Rivado, Ronaldinho e Ronaldo

Aqui está uma equipa que quase desmente tudo o que disse em cima... mas vou tentar bater-me. A grande diferença passa por dois factores: experiência colectiva e técnica individual dos avançados. Na verdade, apetecia-me mencionar só um factor: existia Ronaldo e pronto. Talvez o melhor avançado que vi jogar, quem sabe não se tornaria o melhor jogador de sempre, sacana do joelho...

A defesa experiente de 2002, ainda que Roque Júnior deixe algo a desejar, não se compara a nível individual com a defesa de 2013 – se bem que os jogadores modernos parecem menos sérios, com menos compromisso, estarei a ser injusto talvez. A seriedade de Cafu e Roberto Carlos é incomparável com a de Dani Alves e Marcelo (injustiça n.º2?). O meio-campo, na verdade, mete medo. Scolari provavelmente achou que seria sensato colocar um meio-campo musculado contra uma Alemanha que é sempre forte e acabou por vencer (2-0, R9 dois golos). Para o ataque não há palavras, era magia pura. Ronaldo foi o melhor marcador do Mundial 2002 com oito golos. E aquele pé esquerdo do Rivaldo? Enfim...

Futsal: Ricardinho e primeira derrota do Sporting agitaram as águas

Nas últimas semanas foram duas as notícias em grande destaque no mundo do futsal: a possível ida de Ricardinho para a equipa espanhola do Inter Movistar e a primeira derrota do Sporting para o campeonato.

Começando pela derrota do Sporting, começo por referir que não vi o jogo como tal não me vou pronunciar sobre o jogo em si. Esta derrota não pode colocar em causa o grande campeonato realizado até ao momento pelo Sporting. Não é qualquer equipa que consegue obter um total de 21 vitórias em 22 jogos, com 123 golos marcados e 28 sofridos.

É um facto que nos Açores e com o Cascais em casa os sportinguistas sentiram muitas dificuldades para vencerem. Ainda assim, após essas vitórias sofridas, conseguiram dois grandes resultados perante as boas equipas do Módicus e dos Leões de Porto Salvo. Julgo que perante tais acontecimentos as restantes equipas começaram a ver que seria possível vencer o Sporting. Quem aproveitou foi o Rio Ave, que venceu os "leões" por 3-1, em Odivelas (casa do Sporting).
Resta agora ver como é que o Sporting vai reagir perante tal situação. Será que o Olivais irá conseguir repetir tal proeza?

No que ao mágico concerne, confesso que foi com tristeza que soube que a transferência para a equipa do Inter Movistar não passava de um boato. Há muito tempo que digo que gostaria de ver Ricardinho jogar em Espanha. Parece que esteve perto mas, segundo o próprio, o seu futuro deverá passar por Portugal ou Itália.

Um jogador como o Ricardinho seria uma mais-valia para a equipa do Inter Movistar e para a Liga Espanhola. É um jogador com uma qualidade técnica acima da média e com muito qualidade táctica, quer ofensiva quer defensiva. Numa equipa com muito bons jogadores, casos de Bateria, Rafael, Álvaro entre outros, e que tem como seu ponto forte a qualidade táctica, julgo que a irreverência do 10 iria emprestar magia ao Inter... Não duvido que Ricardinho seria a revelação da Liga Espanhola e que rapidamente todos se iriam curvar aos seus pés. Resta-nos esperar pelas cenas dos próximos episódios para ver como termina esta “novela”.

Fique com um vídeo para se deliciar com a qualidade de Ricardinho.




Alguns sites úteis
http://www.sporting.pt/futsal.asp
http://www.lnfs.es/
http://www.cantinhofutsal.com

Sabe quem é a equipa que oferece mais goleadas aos seus adeptos? Pfff, holandesa claro...

fonte: www.zerozero.pt

Goleadas são sinónimo de uma boa classificação. Esta é a conclusão que podemos retirar deste quadro, que nos apresenta as equipas mais goleadoras de toda a Europa. Das nove equipas apresentadas, sete encontram-se em primeiro lugar nos seus campeonatos, sendo que das duas que estão em segundo, uma delas, o Real Madrid, joga na mesma divisão que o Barcelona, uma equipa que também se encontra presente aqui.

Neste quadro temos colossos europeus, como o Bayern de Munique, o Barcelona e o Real Madrid, mas também equipas de campeonatos mais fracos, como o Dinamo Tbilisi, o TNS e o Lusitanos.

Destaque ainda para o Benfica, que em apenas 23 jogos conseguiu impôr nove goleadas, o que o torna numa das equipas com mais poderia ofensivo da Europa. Em primeiro lugar destacado segue o PSV, que goleou 12 vezes em apenas 27 jogos, e, surpreendentemente, não ocupa o primeiro lugar da liga holandesa, que pertence ao Ajax, uma equipa que defende melhor, mas que, essencialmente, é mais consistente.

Sem surpresa, o Shakhtar Donetsk segue no segundo lugar da lista, num campeonato que é sempre seu dos últimos anos para cá. Esta equipa está cada vez mais forte na Europa, tendo sempre como objectivo uma boa classificação na Liga dos Campeões.

Jorge Garcia

segunda-feira, 25 de março de 2013

Gosta de apostas online? Veja as melhores odds de 26 e 27 de Março

As odds para este segmento de apostas são retiradas da Betfair, que é para nós a melhor casa do segmento, pois permite efectuar correcções ao longo do jogo através de um 'trading' eficiente.

Estas análises não dispensam a visualização do jogo, de modo a perceber se a convicção inicial se mantém, através da inclinação do jogo. Um apostador sábio procura reduzir os riscos, por isso a não vitória das equipas escolhidas não é fundamental, desde que estas façam o suficiente para que a odd inicial com que os apostadores entraram possa baixar, permitindo um 'green book', através do botão 'cash out'.

Perder todo o valor da aposta é pior do que perder apenas uma pequena parte. Se não se sente confiante, faça o 'cash out' a perder apenas uma parte do que investiu, em vez de esperar pelo jogo inteiro por algo que sabe que não vai acontecer.

As apostas mais interessantes para os dias 26 e 27 de Março, na corrida por um lugar no Mundial 2014

Apostas fortes (as que recomendamos vivamente)


País de Gales – Croácia 19h45

Este jogo é a grande aposta desta publicação. Uma das melhores equipas da Europa, como anteriormente foi dito, contra uma equipa com uma ou duas estrelas por geração. Azar dos azares, para este jogo o País de Gales apenas pode contar com Ramsey, já que Gareth Bale e Joe Allen se encontram lesionados. Por esta razão, aliada ao factor da invencibilidade croata, esta é a grande aposta a fazer, com uma odd de 1,73. Para além do mais, a Croácia vem de uma vitória fácil, por 2-0, contra a grande rival Sérvia, provando que é capaz de marcar, mesmo quando joga contra uma das melhores defesas do mundo. Em Outubro, a Croácia venceu por 2-0 o País de Gales.

Jordânia – Japão 14h

Na zona asiática, o Japão é rei e senhor, líder destacadíssimo do grupo B com 13 pontos em 15 possíveis. Para termos uma noção, as restantes equipas têm cinco e quatro pontos. O Japão joga com a Jordânia, e sabemos que um jogo fora nunca é fácil, mas a facilidade com que o Japão derrotou esta equipa na primeira volta, por uns expressivos 6-0, deixa-nos convencidos de que vale a pena arriscar perante uma odd de 1,62. O Japão marca quase três golos por jogo, e apenas sofreu dois golos nos cinco jogos. Honda, Kagawa e Nagatomo são as grandes estrelas de um conjunto recheado de jogadores a actuar na Europa.

Holanda – Roménia 19h30

A melhor equipa da zona euro contra uma boa equipa. A Holanda segue com cinco vitórias noutros tantos embates. Na Roménia aplicou uma goleada de 4-1 à equipa da casa, por isso, uma odd de 1,34 parece-nos muito apetecível. Sneijder saiu tocado no último jogo, mas nada que esmoreça as nossas convicções. Fora essas cinco vitórias, a equipa de Van Gaal conseguiu empatar com a Alemanha e a Itália, duas das equipas mais fortes da Europa. A Roménia ganhou à Austrália, mas foi cilindrada pela Polónia.

Apostas suaves (odds baixas e quase certas)


Ilhas Salomão – Nova Zelândia 04h

Com uma odd de 1,33 na Betfair, a 100% vitoriosa Nova Zelândia é a favorita para este jogo. Em cinco jogos de qualificação soma o mesmo número de vitórias, ao passo que as Ilhas Salomão somam apenas três pontos, fruto de uma vitória caseira. Pelo meio, a Nova Zelândia teve ainda um empate, num amigável, com a China. Uma vitória por 2-1 contra a Nova Caledónia, na passada sexta-feira e já depois do tempo regulamentar, criou uma odd mito apetecível para aquela que é de longe a equipa mais forte do grupo. De registar, que ao contrário de qualquer de todas as outras zonas de apuramento para o mundial, esta é a única com uma percentagem de vitórias fora superior aos empates e às vitórias em casa (43%).

Egipto – Zimbábue 17h

Jogo sem muita história. Uma das melhores equipas africanas, contra uma das mais fracas. O líder do grupo com duas vitórias noutros tantos jogos, contra o último classificado, com um ponto e zero golos marcados. Os últimos dois jogos entre estas equipas registaram um 2-0 a favor do Egipto. O Zimbábue apenas regista uma vitória contra o Egipto, em casa, e em 1994. A odd de 1,23 é baixa, mas reflecte a facilidade desta aposta. O Egipto tem realizado uns amigáveis desastrosos, excepto neste último, em que cilindrou a Suazilândia por 10-0. Parece-nos que é uma equipa que quando é a sério, esforça-se e consegue bons resultados.

Azerbaijão – Portugal 17h

Portugal não está bem. As suas últimas duas vitórias foram em Setembro, sendo que a última foi por 3-0, contra este mesmo Azerbaijão. Nani e Ronaldo não jogam, o que a meu ver é bom, pois vai obrigar a equipa a jogar colectivamente e a utilizar jogadores que têm passados despercebidos, mas que estão em grande forma, como Vieirinha, Danny e Pizzi. Uma odd de 1,31 parece-nos uma boa aposta. Em cinco jogos, o Azeribaijão apenas perdeu contra Portugal e Rússia e averbou três empates contra as restantes equipas. Recentemente ganhou um amigável ao Liechtenstein. Portugal está a entrar naquela fase em que precisa de ganhar, e quando o tempo escasseia somos bons.

Bélgica – Macedónia 19h45

A Bélgica, juntamente com a Croácia, são duas das melhores equipas da Europa, neste momento capazes de fazerem Portugal passar uma vergonha. Curiosamente estão no mesmo grupo, e seguem ambas com 13 pontos, tantos como a Bósnia, a Alemanha e o Montenegro, que apenas são superadas pela Holanda, na Europa inteira. Em jogos a sério a Bélgica não perde com ninguém, tendo somente empatado com a Croácia. Já a Macedónia de Pandev, apresenta resultados muito irregulares, e depois de ter perdido sexta-feira por 2-0, com a mesma Bélgica, e a jogar em casa. Uma odd de 1,24 chega e sobra para ser tentadora.

Long shots (apostas com boa odd mas de difícil concretização)


Bolívia – Argentina 20h

Desde 12 de Outubro que a Argentina, líder isolada da zona sul americana, não sabe o que é perder. Curiosamente, a última derrota foi infligida pela Venezuela, uma equipa que no passado Sábado perdeu por expressivos 3-0 contra a Argentina. Por outro lado, a Bolívia encontra-se no penúltimo lugar da zona de qualificação, e a precisar de um milagre para se conseguir apurar. A Bolívia chega a este jogo vinda de uma derrota na passada sexta-feira por 5-0, contra a Colômbia. Esta derrota pôs fim a 4 jogos sem perder. Uma odd de 1,81 para os argentinos é algo que se deve aproveitar, pois é raro uma provável vencedor ter uma probabilidade tão elevada. Atenção que as vitórias fora escasseiam na zona sul americana (18%).

Venezuela – Colômbia 00h

Este é um jogo perigoso, mas uma odd de 2,24 para a Colômbia vale muito a pena. A equipa de Jackson, James e Falcao segue no segundo lugar da zona sul americana, parecendo ser a única capaz de roubar o primeiro lugar à Argentina. A sua frente de ataque é mortífera, basta pensar que Jackson é suplente, e mitas vezes nem sequer entra em campo. Tem o segundo melhor ataque e a melhor defesa da América do Sul. A Venezuela ocupa um honroso 5º lugar, e conseguiu um empate na Colômbia, mas acreditamos que a onda de maus resultados vai continuar. Perea, Zapata, Guarin, James, Jackson, Falcao e Gutiérréz parecem-me suficientemente bons para trazer a vitória para a Colômbia.

França – Espanha 20h

Será que é desta que a Espanha tomba? Parece a altura perfeita. Vai jogar fora, contra uma das melhores equipas da Europa, e se não ganhar, dificilmente escapará a uma ida aos playoffs. Não acredito que a Espanha deslize mais uma vez, ainda por cima em jogos seguidos. Regra geral, a armada espanhola percebe bem os avisos e recompõe-se, tal como a equipa se apresentará recomposta, já com Xavi e Xabi Alonso, os dois pêndulos da selecção. Esta é uma aposta de fé, com uma odd de 2,38, para a, ainda assim, favorita Espanha.


José Azevedo

Qual será o futuro de Mourinho? Liverpool sff

O futuro de José Mourinho é outra vez um dos temas preferidos a circular na imprensa. Inglaterra? França? Itália? Queremos todos saber o futuro do treinador.

José Mourinho é um estratega, seja no campo, seja a pensar a sua carreira. Gostava de ter acesso aos convites que recebeu após vencer a Liga dos Campeões com o FC Porto. Um dia espero sabê-lo, pois isso será uma forma de conhecer melhor ainda o seu pensamento. O Chelsea foi um risco, um risco calculado se calhar, pois tinha fundos ilimitados e um bom plantel. A confiança nele próprio é enorme, um dos grandes trunfos, mas ia competir com Manchester United e um Arsenal muito melhor do que hoje. Mas quais foram os outros interessados? Porquê o Chelsea?

FC Porto, Chelsea, Inter e Real Madrid. Foram vinte troféus e muitos adeptos felizes. E muitas polémicas, claro. Chegou agora a altura de escolher o próximo destino. Eu quase que apostava all-in que é impossível mudar-se para França. Também não gosto muito da ideia de se regressar ao local onde se foi feliz. Para mim, Chelsea e Inter não seriam opções mas a paixão pode falar mais alto...

Acho que o regresso a Inglaterra é o mais provável. Os únicos candidatos que vejo são Chelsea e Manchester City. Fundos ilimitados e planteis com uma qualidade surreal... imagino que seja tentador regressar ao Chelsea, pelos adeptos, pelos seus antigos jogadores, pelo passado de vitórias, e agora por jogadores incríveis como Mata, Hazard, Oscar, Ba, entre outros. No City treinar jogadores como Nasri, Silva, Touré, Aguero e Tevez deve ser igualmente sedutor. Em comum têm a torneira dos milhões que não deixa de pingar, a crise não paira por aqui. Sendo um treinador que gosta de fazer história... considero que faz mais sentido o Manchester City. Porquê? Tem apenas três campeonatos (1937, 1968 e 2012), mas julgo que o El Dorado de Mourinho seria a Champions, algo que o Chelsea conquistou recentemente. O confronto com Sir Alex Ferguson na mesma cidade seria também um elemento chave para os fanáticos da Premier League. Há um facto que não pode ser omitido: se Mourinho decidir treinar o City, é como dizer um "não" eterno ao United.

Se antes queria ver Mourinho no Bayern Munique, seria como que uma fusão de dois colossos, hoje escolheria o Liverpool, se o clube lhe desse condições ($$$) para fazer história. E fazer história no clube de Anfield não será muito difícil... "basta" ganhar o campeonato que lhe foge há 23 anos (!). Este é um clube que merece mais, os adeptos merecem mais. Um clube com cinco Champions (77, 78, 81, 84 e 2005) merece muito mais. O hino "you´ll never walk alone" merecia ser a banda sonora também de vitórias importantes. Um clube que tem 18 ligas inglesas merece voltar a voar. Inglaterra merece Mourinho. E o treinador, que já assentou confortavelmente na história do futebol mundial, deveria pensar como eu (que lata han?) e decidir fazer história no Liverpool.

Querem saber o que é o Liverpool para mim?

Sabe quem dá a volta ao resultado mais vezes na Europa? É a equipa de um português











 fonte: www.zerozero.pt

Para se ser um campeão é preciso lutar até ao fim, e, algumas vezes, ter sorte. Estas equipas não se podem considerar bafejadas pela sorte, pois conseguiram virar inúmeras vezes resultados desfavoráveis, algo com o qual a maioria dos seus adeptos já conta.

Deste leque de equipas que encetaram pelo menos quatro reviravoltas nos seus campeonatos, seis delas estão actualmente no primeiro lugar da classificação, sendo que 18 das 31 equipas apresentadas encontram-se nos três primeiros lugares da classificação. Este facto não é uma casualidade, demonstrando apenas que nem sempre tudo corre bem às grandes equipas, e que estas têm de batalhar muito para inverter resultados menos positivos.

Equipas como o Manchester United, o Barcelona e o Benfica são muito apetecíveis para quem é “trader” em casas de apostas. Estes conjuntos dão muita confiança aos seus apostadores, pois quando começam a perder, o dinheiro que se pode receber em caso de vitória compensa largamente o risco.

Claro que também estão aqui presentes equipas que sofrem do mal inverso, como é o caso do Tottenham, que se não fossem os últimos minutos de cada jogo poderia estar a lutar pelo título de campeão, com o Manchester United.
Contudo, a equipa que mais impressiona é o Crvena Zvezda (Estrela Vermelha), da Sérvia. Esta equipa ocupa actualmente o segundo lugar, num campeonato onde o Partizan é rei e senhor. Das suas 12 vitórias, sete foram conseguidas através de reviravoltas no marcador, um facto impressionando. Mesmo assim, o clube assinou esta semana com um novo treinador, o português Ricardo Sá Pinto.

Jorge Garcia

sexta-feira, 22 de março de 2013

Futsal: um ponto de vista

Este pequeno artigo é o primeiro de alguns artigos em que irei procurar explicar um bocado o que é o futsal, segundo o meu ponto de vista e de alguns estudiosos da modalidade.

O jogo de futsal caracteriza-se por um sistema complexo. A subjugação a princípios e fases para alcançar objectivos gerais, organizar as acções de jogo e definir a comunicação, a estabelecer e o seu entendimento. O jogo é composto essencialmente por dois grandes processos: o ofensivo e o defensivo. A relação antagónica entre o ataque e a defesa manifesta-se tanto individual como colectivamente. Sampedro diz que o jogo de futsal é um jogo essencialmente colectivo/estratégico e que obriga a uma elevada capacidade de raciocínio bem como a uma rápida capacidade de execução.

Saliento o colectivo propositadamente. No meu entender, sem colectivo não há qualidade de jogo nem vencedores. No entanto o individual não pode ficar de fora, obviamente. O ideal é quando se consegue colocar o individual em prol do colectivo.

De referir também que uma boa preparação física-técnica-táctica não garante a concretização do objectivo que se pretende atingir. Do mesmo modo se constata que uma boa condução de grupo, um bom controlo das capacidades psicológicas e um clube com uma boa direcção, podem ocultar importantes carências existentes nos treinos.

É por isso fundamental conseguir-se juntar um bom grupo de trabalho em que todos “remem” no mesmo sentido e em que todos não dêem nada menos do que o seu melhor. Só o máximo é suficiente para alcançar o sucesso!

No meu próximo artigo, que sai no fim de semana (alterado para 3.ª feira), irei falar sobre os fundamentos básicos do futsal e a sua importância.

Livros recomendados:

Táctica en alta competición (2002), Javier Lozano
Futebol sala, las acciones del juego (1997),  Javier Sampedro
Problemas da teoria e metodologia nos jogos desportivos (1984), Leo Teodorescu

Ricardo Azevedo (professor e treinador da equipa de futsal feminina Quinta dos Lombos)

Sporting: quem venceu o último debate?

Esta é, definitivamente, uma corrida a dois. Bruno Carvalho e José Couceiro são os únicos candidatos com possibilidades de vencer a corrida à presidência do Sporting. Se sempre foi uma evidência, ontem ficou só mais uma vez bem explicito com a quantidade de vezes que o ecrã ficou dividido entre os dois.

Quem ganhou? Prefiro dizer quem não perdeu. Quem não perdeu foi Bruno Carvalho. Admiro muito Hélder Conduto mas julgo que ontem, pelo menos na fase inicial, não conduziu o debate da melhor maneira, tentou acalentar a coisa... e conseguiu, depois foi complicado segurar.

Primeiro, estavam e estão todos de acordo sobre a falta de legitimidade de Godinho Lopes para contratar, vender ou renovar contratos de jogadores, nomeadamente Wolfswinkel e Rui Patrício.

Depois, perdeu-se demasiado tempo em conversa populista: rendimentos. Por que razão é uma coisa positiva alguém dizer que vai estar no Sporting sem receber? Não entendo. Se não recebe, vai receber noutro lado, seja licitamente, logo não estará 24h disponível para o clube, seja ilicitamente. Normalmente nestas questões populistas o protagonista é Carlos Severino, que se sente fragilizado e sem hipóteses.

Mais tarde, ficámos mais ou menos a saber que ainda há bancos disponíveis para o Sporting e que há investidores igualmente interessados em ajudar ou catapultar o clube para outra dimensão, a correspondente à sua história. Severino fala na disponibilidade de bancos que não são credores actuais, nomeadamente de um banco holandês comprar dívida do clube (se bem entendi, admito que estava muito barulho na tasca onde ouvi). Bruno Carvalho fala em investidores que injectarão qualquer coisa como 15/20 milhões numa primeira fase. José Couceiro fala em "investidores sportinguistas", se é uma mão cheia de nada ou não, veremos.

José Couceiro surpreendeu finalmente com um nome forte no mundo leonino: Pedro Barbosa. Se antes foi um capitão adorado, com uma classe invulgar, hoje é um comentador respeitado e simpático para qualquer adepto de futebol. Severino tem o trunfo Cruyff. Eu que sou fã da escola holandesa, da metodologia (a pirâmide Coerver por exemplo) e do "futebol total" criado por Rinus Michels... fico entusiasmado mas ao mesmo tempo pergunto: 50 mil euros/mês para cinco treinadores das camadas jovens? Dez mil euros por cada? Mas eles têm alguma poção mágica do Asterix? Noutro clube diria que esse trunfo podia ser tentador, bastante até... no Sporting, se há "petróleo", como disse Severino, é na academia.

De seguida, José Couceiro tentou distanciar-se de Bruno Carvalho numa temática: fusão da SPM (Sporting Património e Marketing) e SAD. Couceiro mostrou-se contra a transferência do passivo para o clube, opinião que ganha alguns seguidores entre os adeptos. Bruno Carvalho defendeu-se na tese de que a medida já foi aprovado em Assembleia Geral e de que nada há a discutir. Couceiro tentou saber se Carvalho pretendia transferir 120 milhões de passivo... e nada, não passou dai. Ficou a nota, Couceiro quis distanciar-se, é contra o "lixo tóxico", como dizem na economia, no coração do Sporting.

Depois, alguém rebentou os balões e decidiu fazer-se uma festa. Severino começou a atacar Couceiro de uma forma incrível. "O Izmailov tem o mesmo empresário que tu, que te levou para a Rússia (Lokomotiv). Por isso é que nunca falaste no Izmailov". Mentira, fartei-me de ler artigos que tinham frases de Couceiro sobre o russo. Depois foi o Alverca e a descida de divisão... Depois a passagem de Couceiro no clube em 1998, como director-geral. Foi discutida a contratação e falhanço de Carlos Manuel... Bom, de repente, Couceiro foi o alvo, e Carvalho tranquilo, Severino estava a fazer o trabalho por ele.

Durante o debate, chegou a ouvir-se um "você sabe zero de futebol, você é zero" de José Couceiro para Bruno Carvalho, enquanto a resposta foi "você é incompetente". O tom subiu.

Considero que Couceiro aqui e ali se sentiu nervoso... Carvalho com aquele jeito calmo, pausado (irritante?), consegue manter-se tranquilo sem se precipitar e enervar os outros. Couceiro foi atacado e, mesmo que seguro de si, senti que tremeu um pouco.

Ninguém ganhou o debate, durante algum tempo nem os sportinguistas, mas um candidato não perdeu: Bruno Carvalho.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Jorge Jesus e o Benfica: "bazamos ou ficamos?"

Não sei se foi a sua leveza, o seu à vontade e atitude na FMH outro dia... mas quando pensei num título para adivinhar o futuro de Jorge Jesus lembrei-me logo da música de Mind Da Gap. O treinador está para ficar ou sair do Benfica? Vejamos.

Para quem começou há praticamente 24 anos no Amora, a vida de Jorge Jesus não está nada mal. Aos 58 anos, treina o Benfica e é o 15.º treinador mais bem pago da Europa. Europa! Em Portugal. Da Europa... não é fácil digerir isto quando pensamos na situação de Portugal, um país que sofre um atentado fiscal e um assalto europeu trasvestido. Bom, voltemos ao futebol.

Se há treinadores que merecem o sucesso que têm, Jesus é um deles. Aprecio quem vem de baixo, quem começou num Amora, e que passou por Felgueiras e União da Madeira, e por ai fora... Como Leonardo Jardim, por exemplo, que começou no Camacha aos 27 anos ou Paulo Fonseca, que há quatro, cinco anos estava no 1.º Dezembro, na 3.ª nacional (equivalente à quarta divisão). Não gosto de ver treinadores a começar pelo topo: Jorge Costa, Pedro Emanuel, Villas Boas, Costinha, Nuno Espírito Santo... são muitos e estão na moda.

Gostemos ou não do estilo de Jorge Jesus, trabalhou para chegar onde chegou. E por mérito próprio, tem os adeptos do Benfica a rezarem para que fique. Uma percentagem só fica convencida quando for campeão. Uma minoria ainda não digeriu um episódio que, nem por isso é público, mas que me chegou de uma fonte próxima... Jorge Jesus, após o campeonato soberbo na primeira época, na qual se tornou campeão, foi até à SAD mostrar uma proposta do FC Porto. Segundo me disseram, Rui Costa abriu-lhe a porta e disse adeus... Luís Filipe Vieira, depois de campeonato de sonho, não podia deixar fugir o treinador que voltou a fazer os adeptos sonhar. Bom, a ser mentira, pergunto: por que razão Rui Costa desapareceu? Por que razão é Jorge Jesus o 15.º treinador mais bem pago da Europa? Por que razão Hélder, ex-jogador do Benfica, disse no último "Grande Área" (vejam, minuto 65) "o Benfica não pode estar agarrado a uma política de chantagem, não renovo, tenho o Porto... o Benfica tem de seguir o seu caminho"? Vejam o ar com que o diz, quando sabemos que é, provavelmente, próximo de Rui Costa... 

Conclusão: Jesus tem tudo para fazer uma dobradinha este ano. A Liga Europa fica na prateleira dos sonhos, quem sabe... Mas para mim Jesus não é como Mourinho, que ao ganhar tudo pode sair em grande e terá os colossos europeus atrás dele... quem quererá Jesus? Rubin Kazan? Seja quem for, a comunicação será sempre um problema. Sim, o Jaime Pacheco esteve na China e o Toni a deliciar-nos todas as semanas no Traktor do Irão, mas vocês sabem do que falo. José Mourinho ainda agora, em entrevista à RTP, revelou que domina o "inglês, espanhol, italiano e francês", alemão não, e por isso não se vê a treinar na Alemanha. Acho que o único grande clube que poderá estar interessado no JJ é o FC Porto.

A meu ver Jorge Jesus vai ficar no Benfica. Será cada vez mais unânime caso vença o campeonato, muito mais ainda com a dobradinha. Pode tornar-se o Wenger à portuguesa. Alguém imagina um treinador do Benfica a ficar no clube cinco, seis, sete anos? Eu não, nunca vi. Se o ciclo está a mudar ou não, não sei, mas Jesus sabe perfeitamente que pode assinar o seu nome como o melhor treinador da história do futebol português. Com dois títulos (se ganhar este ano), fica apenas a um de Jesualdo Ferreira e Artur Jorge. Do Benfica nem falo, Jesus foi apenas o terceiro campeão português, depois de Toni e Mário Wilson.

18 portugueses campeões em Portugal (27 títulos):
Jesualdo Ferreira (3), Artur Jorge (3), António Oliveira (2), Cândido de Oliveira (2), J. M. Pedroto (2), José Mourinho (2), Toni (2), Jorge Jesus, Augusto Inácio, Augusto Silva, Fernando Mendes, Fernando Santos, Fernando Vaz, Jaime Pacheco, Juca, Mário Lino, Mário Wilson e Tavares da Silva

Wolfswinkel (80 jogos, 39 golos) no Norwich: é jogador para mais?


Ricky Van Wolfswinkel, uma das poucas jóias do clube de Alvalade vai jogar de amarelo na próxima época, no Norwich de Inglaterra. A proposta inicialmente rejeitada, de 10 milhões de euros, foi agora aceite, o que permitirá ao clube de Alvalade ter os salários em dia.

Muitas pessoas se têm questionado não sobre a venda, mas sobre o clube a quem foi vendido Wolfswinkel. Creio que este pensamento é errado. O Norwich é, actualmente, o 12º classificado de uma das ligas mais fortes do mundo, se não mesmo a mais forte. Wolfswinkel é um avançado que ainda tem margem de evolução é certo, mas o seu nível ainda não é satisfatório para os tubarões, que, supostamente, andavam de olho nele.

Recordemos as palavras de Van der Gaag aquando da aquisição do holandês: “Bojinov é visto como a grande aquisição e isso vai dificultar a Van Wolfswinkel a entrada directa no onze titular. Vai ser difícil no início para ele e dificilmente será titular. Ricky é, principalmente, uma aposta para o futuro. A transição de um clube de segunda linha holandesa para um clube de topo em Portugal é muito difícil”.

Ricky contrariou o treinador holandês, por mérito próprio mas também pelo falhanço inerente às restantes contratações. No Sporting conseguiu uma média respeitável de meio golo por jogo, com 25 marcados na primeira época, e 14 no decorrer desta, num total de 80 jogos. Apesar disto, Wolfswinkel ainda não estaria ao nível de um matador que seria cobiçado pelo Europa inteira, como em tempos o foi Mário Jardel.

Lázio, Manchester United, Chelsea, Tottenham, Liverpool, Newcastle, Sunderland, Norwich, Valência, Zenit e Dínamo de Kiev foram alguns dos interessados no avançado que fizeram notícia em Portugal. Segundo consta, o jogador esteve próximo dos ucranianos do Dínamo de Kiev por um valor superior àquele que foi acordado com o Norwich, e que ainda envolvia o empréstimo de bons jogadores (Marco Rubén e Milevskyi).

Não considero que o holandês fosse capaz, pelo menos para já, de jogar na maior parte dos clubes acima citados. Van Wolfswinkel não é Van Persie, Luis Suárez, ou Emmanuel Adebayor. Se quisesse jogar num campeonato de alto nível, o holandês teria, irremediavelmente, de ir para uma equipa modesta, de meio da tabela.

Quanto à parte financeira da transferência, o Sporting recebe 10 milhões, alegadamente apenas sete a pronto e três por objectivos. Desses 10 milhões apenas 3,5 vão para os cofres do clube de Alvalade, que já tinha alienado 65% do valor do jogador a duas entidades, 50% à empresa Quality Football Ireland III Limited por 2.537.500 euros e 15% ao Sporting Portugal Fund por 975.000 euros. Se tivermos em conta que o jogador foi comprado por 5,075 milhões, e que o Sporting encaixou cerca de sete milhões no total pelo jogador, o lucro foi de apenas dois milhões, o que é manifestamente pouco.

Sabemos que há muitas condicionantes para que um negócio seja satisfatório, e apesar do jogador estar bem cotado, a saúde financeira do clube não lhe permitiu tirar maiores dividendos com a sua venda. Para os restantes donos do passe do jogador este foi um bom negócio, que lhes permitiu dobrar o investimento em apenas alguns meses.


Jorge Garcia

Norwich City. Conheça o novo clube de Wolfswinkel

O Norwich é actualmente o 12.º classificado na Premier League, com sete pontos acima da linha de água. Em 30 jogos, os ingleses têm apenas sete vitórias, 13 empates e dez derrotas.

Quem sabe se Wolfswinkel não arranca para uma boa carreira como dois dos seus antecessores no clube: Chris Sutton (1991/1992) e Peter Crouch (2003/2004).

Este é um clube com 110 anos de vida, criado no Criterion Cafe, em White Lion Street, por Robert Webster e Joseph Cowper Nutchey. O palmarés é tímido, como fazia adivinhar um clube como este: três Championship (72, 86 e 2004 - equivalente à 2.ª divisão), uma League One (2010 - equivalente à 3.ª divisão) e dois troféus da Taça da Liga (62 e 85).

Peter Crouch jogava no plantel da equipa que subiu à Premier League em 2004, onde terá apenas marcado quatro golos, segundo o Soccerway. Já na última vitória na Taça da Liga, frente ao Sunderland, o clube dos canários venceu com um golo na própria baliza. Na defesa estava o actual treinador do Hull City, Steve Bruce

Actualmente o Norwich City é treinado por Christopher Hugton, um treinador irlandês de 54 anos, que já passou pelo Birmingham e Newcastle. No Tottenham e ao serviço da selecção do seu país foi treinador adjunto. O melhor marcador da equipa é Grant Holt, de 31 anos, com apenas cinco golos.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Europa: veja quem são os melhores atacantes (médias, percentagem de golos da equipa e quanto tempo precisam para marcar)


                                                                                                                              Fonte: www.zerozero.pt


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Os grandes denominadores comuns destes tops de goleadores são, sem sombra de dúvidas, o inevitável Lionel Messi, e para surpresa de muitos, Wilfried Bony, um jogador a quem antevemos um grande futuro na Europa e também no ataque d’Os Elefantes, a Costa do Marfim.
Destacamos ainda a presença de alguns “portugueses”, como são o caso de Jackson Martínez, que só não acompanha os dois nomes acima citados pela grande capacidade ofensiva do Porto, Óscar Cardozo, que já falhou alguns jogos do campeonato, e Meyong, agora por terras africanas mais ainda de pé quente.
Com o mesmo problema de Jackson Martínez, temos o incontornável Cristiano Ronaldo, que também se mostra numa grande forma, mas pelo facto de jogar numa grande equipa não consegue ter um grande destaque na percentagem de golos do Real Madrid.

Jorge Garcia

O mito de Vítor Pereira

Quando confrontado com a vantagem de quatro pontos do rival Benfica, Vítor Pereira, o treinador dos dragões, apressou-se a fazer um paralelo com o passado distante, um tempo que lhe é querido e onde foi superior a Jorge Jesus.

“O ano passado a situação era mais complicada.” Esta afirmação será verdadeira? Como na maioria dos casos, ela é apenas parcialmente verdadeira. É verdade que o Benfica dispôs de cinco pontos de avanço, mais um do que tem agora. Mas também é verdade que essa diferença ocorreu na jornadas 17 e 18, ou seja, sensivelmente a meio do campeonato.

Após a jornada 21, e num jogo entre candidatos na Luz, o Porto acabou não só por suprimir a vantagem benfiquista, como conseguiu chegar-se à frente da tabela classificativa, com três pontos de avanço. O que isto nos diz é que a julgar pelo ano passado, o Porto ainda vai a tempo de ser campeão. Por outro lado, estamos a caminho da jornada 24, ou seja, na recta final do campeonato, o que indica que o Benfica tem tudo para se agarrar ao primeiro lugar.

Como diz a sabedoria popular “um homem prevenido, vale por dois”, e Jorge Jesus é um homem prevenido, que já caiu no erro de perder vantagens preciosas, mas que mais que nunca entendeu que o que interessa ao Benfica é o campeonato, e tem sido nesses jogos aqueles em que o glorioso entra sem poupanças, sem invenções como as de Bordéus ou Braga.

Seguindo a lógica do campeonato do ano passado, em que depois do monumental deslize do clube da capital, Benfica e Porto perderam mais sete e quatro pontos, respectivamente, prevê-se que, pelo menos com um empate no dragão, a equipa de Jorge Jesus tenha todas as condições para ser campeã, sendo que até à jornada 24 (incluída), o Porto perdeu quatro pontos e o Benfica dois.

Ambos os clubes precisam de sobreviver à próxima jornada, que roubou dois pontos a cada equipa no ano passado. Depois disto, o Benfica precisa de fazer pontos nos Barreiros no dragão e na recepção ao Sporting, ao passo que o Porto precisa de pontuar em Paços de Ferreira, e no dragão contra Benfica e Braga, teoricamente as três equipas mais complicadas do campeonato.


Jorge Garcia

terça-feira, 19 de março de 2013

Benfica não pode encomendar as faixas de campeão mas...

O empate do FC Porto no Funchal deixa a via aberta para o Benfica conquistar o título. Como tão bem lembra o jornal i, desde 1987, quem liderava o campeonato a sete jornadas do fim foi campeão.
Mas isso não chega. Analisemos os calendários de ambos os clubes:

Académica (f), Sp. Braga (c), Moreirense (f), Setúbal (c), Nacional (f), Benfica (c), Paços Ferreira (f)
Rio Ave (c), Olhanense (f), Sporting (c), Marítimo (f), Estoril-Praia (c), FC Porto (f), Moreirense (c)

O mais relevante factor a dar nota: enquanto o Benfica vai jogar quatro vezes em casa, o FC Porto terá apenas três jogos caseiros, entre eles com Sp. Braga e o principal rival.

Poderá o Benfica encomendar as faixas? Eu diria que não. A recepção ao Sporting é sempre imprevisível, o orgulho dos "leões" costuma vir ao de cima nestes jogos. A deslocação ao campo do Marítimo - onde o FC Porto acabou de perder dois pontos - será muito complicada, mas é provável que os madeirenses se dêem pior com uma equipa parecida com a deles, que aposta em esticar o jogo nas transições rápidas. Quanto ao jogo no Dragão... mesmo com esta confiança toda, aposto que os adeptos da Luz preferem não arriscar e ir com os quatro pontos de avanço, pois sabem perfeitamente que o FC Porto tem mais estofo para estes jogos decisivos. Alguns até dizem "se bastar empatar, perdemos...". Chama-se respeito. E ninguém pode esquecer o fantasma dos cinco pontos de avanço do ano passado... sim, Jesus parece menos cientista e inventa menos mas...

O FC Porto terá deslocações dificílimas aos campos do Nacional e Paços de Ferreira, a sensação do campeonato. É essencial o FC Porto ganhar os dois próximos jogos porque o Benfica terá depois outros dois bastante complicados (Sporting e Marítimo), onde pode muito bem perder quatro pontos.

Os dois candidatos ao título continuam sem perder, mas o Benfica é mais forte na finalização e isso tem feito a diferença. Os encarnados têm mais oito golos marcados do que o FC Porto. Faz sentido se pensarmos na abordagem ao jogo, por vezes meio tresloucada, e na qualidade (e quantidade) dos avançados ao dispor de Jorge Jesus. Já no FC Porto causa estranheza a ausência de Liedson num jogo como o de domingo, onde era enorme a necessidade de um golo. A actual forma de Varela deixa muito a desejar. Otamendi continua a parecer-me um flop, não me convence. Atsu magoou-se quando finalmente ganhou a merecida titularidade. Izmailov parece ser mais um tiro no pé dos dragões, tal como Liedson, e pouco tem contribuído. James é um craque mas está com falta de andamento. Quem substitui Moutinho? ... A evidência? O plantel do FC Porto está mal desenhado e o clube deverá pagar caro por isso. Lembro ainda o empate caseiro frente ao Olhanense (18.ª jornada): o campeão nacional a precisar de mudar as coisas, num jogo que até começou a perder com um golo de Targino, e quem é que Vítor Pereira colocou em campo? Tozé (20 anos), Sebá (20) e Liedson. Dois jogadores inexperientes e um jogador "fora dela", como se costuma dizer em futebolês, para mudar o rumo do jogo. Incompreensível e pouco comum num clube como o FC Porto.

As próximas duas jornadas podem ditar o campeão. Se o FC Porto tropeçar com o Sp. Braga e o Benfica chegar aos seis pontos de avanço, está feito.

Falta referir ainda que a saída do FC Porto das competições europeias pode jogar a seu favor a nível físico, mas é provável que haja um sentimento de desilusão. O Benfica está e tem perspectivas de continuar na Liga Europa (Newcastle). Veremos se terá peso, Jesus tem surpreendido ao gerir a equipa.

O Benfica é favorito? Sim. Os quatro pontos de avanço legitimam esta vulgaridade aguda que acabei de escrever... mas também o calendário é favorável ao clube da Luz.

Sá Pinto no Estrela Vermelha. Conheça o clube sérvio

Sá Pinto, sem clube desde que saiu do Sporting em Outubro, vai treinar o Estrela Vermelha, um grande clube do futebol sérvio.

Fundado em 1945, ano que marca também o fim da Segunda Guerra Mundial, o Estrela Vermelha escreveu uma história enorme até aos dias de hoje. O palmarés é invejável: 22 campeonatos da Jugoslávia, 3 ligas sérvias, uma Taça dos Campeões Europeus (1991), uma Taça Intercontinental (1991).

A Champions foi vencida apenas nas grandes penalidades (5-3) frente ao Marselha treinado por Franz Beckenbauer, com jogadores como Papin, Mozer (ex-Benfica) e Abédi Pelé (pai de Jordan e André Ayew [ambos jogam no Marselha] e irmão de Ayew, ex-Sporting). A equipa, treinada por Ljupko Petrovic, tinha jogadores habilidosos como Mihajlovic, Savicevic e Jugovic.

Este é um desafio que se adivinha difícil para Ricardo Sá Pinto, não só a curto prazo, visto que o clube se encontra a 11 pontos do líder Partizan, mas também pela língua e as limitações que demonstrou ao leme dos "leões", afinal este é um clube habituado a vencer e a pressão existirá sempre.

Um jogador a ter em atenção é Ognjen Mudrinski (1,78cm). O avançado de 21 anos tem dez golos em 17 jogos.